terça-feira, 16 de outubro de 2012

Lobisomem

Em breve bebe lobisomem estará visitando a cidade maravilhosa Rio de Janeiro! Para divulgação da Capital do Lobisomem  Joanópolis, antecipando para a copa 2016.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Eu também comemorei e comemoro a Revolução de 32. Papai Lobisomem também fez parte destas trincheiras de 32 em Joanópolis patrulhando as divisas durante a lua cheia.  Viva nosso querido Estado, viva Joanópolis por ter participado.


Revolução 1932

Casa do Artesâo embandeirada comemorando e apoiando os 80 anos da Revolução de 32. Lembrando que somos divisa de Estado e tivemos participação ativa no Movimento Constitucionalista de 32. Parábéns São Paulo. Viva a Liberdade e viva a CONSTITUIÇÃO.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

MINHA TERRINHA!

        Lobo Reporter:


Foi num dia qualquer de junho do ano de 1878, no bairro denominado Curralinho, onde existiam algumas propriedades, como a de Domingos Fernandes de Almeida, João Wohlers, Luiz  Figueiredo, Anselmo Caparica, Ambrosina Pinto, Pedro de Oliveira Cezar e  tantos outros. Em algumas dessas casas, numa tarde, tomando um bom café, olhando para os verdejantes cafezais que dobravam o morro, que alguém teve a grata idéia de se realizar uma festa joanina, mais precisamente para São João Batista.
Mas, quem seriam os festeiros? Resolveram fazer um sorteio e a tarefa recaiu sobre dona Ambrosina Pinto e Anselmo Caparica, esposo de Bruna Figueiredo.  Seria uma festa simples, porém, muito animada.
No dia 23 véspera da festa, o bairrinho acordou animado, fazia um frio intenso e o céu azul das manhãs juninas contrastava com o mar verde de cafezais que exalavam um doce perfume pelo ambiente. As mulheres reuniram-se e prepararam muitos doces, bolos, bolachas, guloseimas e muito quentão para a noite. Os homens mandaram seus feitores cavarem um buraco próximo a santa cruz ao lado da casa de Domingos Fernandes de Almeida, cortaram  uma alta e esbelta árvore, tiraram suas cascas e a enfeitaram com frutas e flores e colocaram a moldura com a estampa de São João ainda menino segurando seu carneirinho. Estacaram, empurraram e socaram a terra, pronto, lá estava o mastro para São João, um marco definitivo para nossa história.
Caiu a noite com seu manto bordado de estrelas, era noite de São João, a fogueira crepitava alta, chegavam os convidados e numa mesa improvisada no quintal de Domingos Almeida, iam depositando os mais os saborosos pratos. As crianças deliciavam-se com os cartuchos de papel bem atochados, em cujo interior encontravam-se balas, amendoim doce e pipocas, ofertados pelos festeiros.  Com seus longos casacos e xales, todos agruparam-se em torno da fogueira e um bom sanfoneiro acompanhado de violas puxou a primeira quadrilha, depois uma polca que foi dançada com dificuldade no chão irregular. Foram foguetes de vara  pelo ar anunciando a festividade. Muitos foram para a casa, mas, vários homens ficaram junto ao fogo até alta madrugada, bebendo um quentão e discutindo novas idéias.
  Na manhã seguinte uma fina camada de geada  e um vapor úmido subia do chão, outra vez reuniram-se ao som dos fogos e violeiros, cantaram e unidos pelo pensamento ajoelharam-se ante a pequena cruz e rezaram um terço a São João. Cabisbaixos, o astro rei, que tímido passava pelo anil do céu, derramava bênçãos de luz sobre o local, coroando a todos com sua majestade.  Ergueram-se, gritaram viva a São João e pactuaram a construção de uma capela naquele local. Uma capela para abrigar o padroeiro da nova cidade que todos almejavam construir.
A cidade de São João,   a cidade do Curralinho, cercada pelas muralhas montanhosas da Mantiqueira, coberta pela riqueza dos cafezais  e alegre como a boa nova anunciada pelo precursor do cristianismo acabava de nascer. A voz que anunciou a vinda do Cristo pelas margens do rio Jordão, agora  proclamava uma nova idéia pelos moradores das margens do rio Jacareí.  Nascia neste dia a cidade de São João do Curralinho, nascia alegre, festiva e dinâmica. A nova cidade, uma cidade Joanina,  a CIDADE DE JOÃO!!!
Contextualizando hoje, a cidade passou a ser conhecida pelo mundão a fora como a CAPITAL DO LOBISOMEM...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

LOBO REPÓRTER URGENTE

APARIÇÃO DE LOBISOMEM EM BOTUCATU


De acordo com informações  bairro residencial da cidade de Botucatu (Jardim Planalto) tem visto lobisomem, conforme noticiado pelo  LEIA NOTICIA:  “Algumas pessoas da região afirmam que nos últimos dias teriam visto um animal estranho, peludo, passando durante a noite pela Praça”. O curioso disso tudo é que não havia registro de lobisomem na região até que no ano passado alguns joanopolenses participaram de um evento naquela cidade na tal Festa do Saci.  O sr. Presidente da Associação dos Criadores de Sacis (ANCS) com sede em Botucatu, sr. Oswaldo Guimarães em oficio ao presidente Valter Cassalho da Associação dos Criadores de Lobisomens de Joanópolis (ACL), pede providencias urgentes por considerar invasão de território. No entanto um dos membros fundadores da ANCS, o violeiro Paulo Freire em entrevista a este repórter alfinetou: “Tenho certeza que tem mão do Valter Cassalho nessa história. Isso só pode ser coisa do povo de Joanópolis”.  O mesmo Paulo Freire ainda pede providencias para que sua associação tome represálias soltando alguns casais de sacis no cartório de Piracaia onde trabalha o presidente do ACL e na cidade de Joanópolis.  Enquanto os chefes diplomáticos discutem a respeito se houve ou não invasão de território podendo o  Itamaraty ou até mesmo o Conselho de Segurança da ONU se posicionar a respeito, os moradores do dito bairro armaram um engenhoca para caçar o bicho, pois as aparições coincidem com as luas cheias.  Quem quiser saber mais ou ver a tal armadilha acessem:

Associação dos Criadores de Lobisomens
Presidente: Valter Cassalho
Vice-Presidente: André Collins

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CIGANOS – O ESPÍRITO LIVRE DE UM POVO


       A Festa das Nações em Joanópolis de 2012 contará com  a presença do Grupo ESPIRITO GITANO, ou seja um GRUPO DE CIGANOS (kalderash), que há alguns anos tenho acompanhado pelos Revelando São Paulo como membro da Comissão Paulista de Folclore. Difícil não se encantar com esse povo, que mantém tão vivo suas tradições, costumes e a sua eterna áurea mística. 
Falar deste povo é um prazer, porém uma tarefa difícil, não só por eu ser um gadje (não cigano), mas também devido a ausência de uma história escrita, onde pesquisadores há séculos se debatem na origem e tempo do povo chamado de ROM (plural roma). A maioria dos antropólogos culturais trabalha com a origem indiana, baseados em evidências lingüísticas e genéticas.
Fora dos meios acadêmicos o que se têm são idéias que cristalizaram ao longo do tempo, em especial nos séculos XIV e XV e na maioria delas de forma muito preconceituosa, daqueles que vêem  a história de um povo do lado de fora e não de dentro.
Baseia-se hoje que os roma, são originários do norte da Índia e imigraram para Pérsia, Grécia e atingiram a Europa enquanto outros imigraram para a Síria, Egito e Palestina. Pela falta de uma pátria precisa (pois o cigano tem sua pátria dentro de si mesmo), costumes e tradições diferentes, inventaram-se muitas lendas sobre os mesmos, e foram perseguidos, expulsos, mortos, condenados e escravizados por onde passaram, mesmo assim resistiram e continuam com sua cultura viva, dinâmica e encantadora, mantendo sempre no país em que estão sua identidade cultural.  Mesmo na atualidade, vale lembrar que duzentos a quinhentos mil ciganos europeus foram exterminados nos campos de extermínio nazistas.
Os ciganos chegaram ao Brasil no século XVII, como degredados ou enviados de Portugal para trabalhar como ferreiros e ferramenteiros. Os do grupo Kalon (Espanha e Portugal), foram os primeiros a chegar, seguidos mais tarde pelos horaranô (das terras turcas) e kalderash (Romênia e antiga Iugoslávia).
Apesar de não ter uma pátria e estar espalhados pelo mundo, formam uma etnia, dividida em clãs,  possuem unidade lingüística o romani ou romanês, que é a língua do povo.  Possuem também uma bandeira composta de três cores, o azul que representa a liberdade (pois todo cigano é livre), o verde representa a Natureza (o chão que o cigano caminha), e ao centro uma Roda Vermelha, que representada a roda da carroça (com a qual os ciganos percorrem o mundo).
São devotos em sua grande maioria de Santa Sara Kali, a qual segundo a lenda Maria Madalena, Maria Jacobé (mãe do Tiago menor) e Maria Salomé (mãe de João), devido as perseguições contra os cristãos foram jogadas ao mar, numa barca sem remos acompanhadas tão somente de uma das escravas de José de Arimatéia, Sara, a kali (Kali em romani, quer dizer negra). Desesperadas, as três Marias puseram-se a orar e a chorar e Sara retira o diklô (lenço) da cabeça, clama por Cristo  e promete que se todos se salvassem ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito. Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todas as intempéries, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rhône no sul da França, onde hoje se encontra a igreja de Santas Marias Vindas do Mar, um lugar de peregrinação e de culto a Santa Sara Kali, que foi quem converteu os ciganos para o cristianismo, onde são depositados vários lenços em agradecimento as muitas graças alcançadas pelos ciganos e pelos gadje a Santa Sara Kali.
Bem, aqui está apenas um pequeno pedaço resumido da história milenar dos Rhoma, chamados também de gitanos, ciganos, zíngaros, gypsies, de acordo com o país por onde passaram.

Autoria: Valter Cassalho

Parceria: André Collins

segunda-feira, 12 de março de 2012

NESTE DIA 15 NÃO SE ESQUEÇA DO SANTO DOS ESQUECI DOS SÃO LONGUINHO

Prof. Valter Cassalho – 
COMISSÃO PAULISTA DE FOLCLORE  



Quem não prometeu três pulinhos a São Longuinho quando perdeu alguma coisa?  No desespero de encontrar um objeto perdido, muitos recorrem  a promessas a  São Longuinho, o qual é festejado em 15 de março na Espanha e Brasil e em 16 de outubro no Leste Europeu.. Acredita-se que este nome Longuinho deriva de LONGINUS que vem do grego LONKHE que significa lança, sendo nome atribuído aos mártires do inicio do cristianismo. De acordo com historiadores Longinus era o centurião (comandante de cem homens na milícia romana) Cássio, encarregado de vigiar Jesus durante a crucificação. Foi ele quem feriu o corpo de Jesus com a sua lança (Mateus 27:54; Marcos 15:39, Lucas 23:47, Jo 19:34), cuja água do ferimento respingou em seu rosto e nos olhos e Longinus Cássio ficou curado de um problema de visão que possuía. Tal  milagre não abriu somente os olhos físicos de Cássio, mas também sua visão espiritual convertendo-se e tornando-se monge na Cappadócia (hoje Turquia). Consta ainda que o dito santo destruiu algumas imagens idolatradas na época, com um machado e delas saíram maus espíritos que cegaram um homem que perseguia São Longuinho, recuperando sua  visão somente após se converter ao cristianismo. Durante a perseguição aos cristãos São Longuinho foi preso e martirizado, tendo os dentes arrancados, a língua cortada e finalmente decapitado. Sua lança está guardada como relíquia religiosa em Viena na Áustria.
Na cidade de Guararema-SP, existe uma curiosidade, sua imagem não possui as pernas, segundo a tradição local o santo perdeu-as durante uma batalha.  No entanto analisando a imagem a qual possui a mão direita semi-fechada como a segurar algo (lança) e a outra com um pino como se existisse algo encaixado nela  e levando em conta o santo como aquele soldado no momento da crucificação, tenho por opinião, que o artista que confeccionou a dita  imagem, quis  retratá-lo com a lança  numa das mãos e com seu capacete de soldado em outra, tal qual a imagem romana,  estando o mesmo não sem as pernas, mas sim de joelhos no momento da sua conversão ou ainda por ser santo de roca (santo com roupas em tecido e armação de madeira) pode ter perdido os pés ou era posto sobre um toco de madeira e coberto por túnica com  altura estética de um homem ereto. Existe ainda outra imagem deste santo em Congonhas do Campo/MG.Quanto a achar coisas perdidas, isso deve ser pelo motivo da cura milagrosa de sua visão. Quanto aos três pulinhos, de acordo com o folclorista Câmara Cascudo este costume está presente no nordeste brasileiro e também é feito a São Vitor e a  São Dino, não havendo até o momento uma explicação plausível para o fato. Em Roma, Espanha e outras localidades sua imagem é a de um soldado romano com uma laça, no Brasil propaga-se a imagem do santo como um monge com uma lanterna a procurar algo.  Todas essas considerações carecem de novos estudos e maiores informações. Independente da diversidade de sua imagem e necessidade de novas pesquisas, São Longuinho continua sendo invocado para achar objetos e é um grande protetor das pessoas distraídas e esquecidas; portanto, mesmo que você não tenha perdido nada, espero que não se esqueça de dar três pulinhos ao santo neste 15 de março.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nota da Associação dos Criadores de Lobisomens!

O programa MAIS VOCÊ da apresentadora ANA MARIA BRAGA tem o seu quadro LENDAS BRASILEIRAS e não CIDADES BRASILEIRAS, portanto o FOCO do programa serão os mitos e não as cidades. Mesmo não mostrando os Pontos Turisticos os mais de VINTE e CINCO MINUTOS falando de Joanópolis trará muitos turístas e ganho turístico em divulgação e conhecimento. Porém nada impede que os interessados no turismo se reúnam e façam matéria ou propaganda na mídia televisiva, mostrando os Pontos Turísticos de Joanópolis, a Igreja de São João Batista etc.  Para tanto já envio a tabela de preços abaixo na qual poderão ver o quanto valeu (em reais) os mais de vinte minutos da matéria no programa MAIS VOCÊ e que através unicamente do mito  LOBISOMEM e do release ´(de André Collins) saiu de graça e todos independente de serem da Associação dos Criadores de Lobisomens vão desfrutar desses beneficios.
Quanto a valores - o HOTEL MANTIQUEIRA cobra 70,00 a diária com café da manhã, garagem e localiza-se dentro da cidade, temos ainda acomodações em outras menores com menor preço ainda.

atenciosamente

VALTER CASSALHO
- Presidente da Associação dos Criadores de Lobisomens



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Repórter viaja para Joanópolis em busca da lenda do lobisomem




Assista o video:
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1678531-10345,00.html


A pequena Joanópolis, localizada no interior de São Paulo, mexe com o imaginário de visitantes e moradores. Muitos juram de pé junto que o ser metade homem, metade lobo existe mesmo. Para conferir a esta lenda brasileira, o repórter Felipe Suhre visitou a cidade. Lá, ele encontrou surpresas de arrepiar. A reportagem foi exibida no Mais Você desta quinta, 23 de fevereiro.

Na casa, Felipe Suhre foi recebido por Ana Maria, e relatou o que aconteceu durante sua experiência no local. A reportagem mostrou que os moradores de Joanópolis convivem com a certeza de que o lobisomem existe. O historiador Walter Cassalho explicou ao repórter como se dá este fenômeno. De acordo com ele, para virar lobisomem, é necessário encontrar uma encruzilhada onde existe uma santa cruz.

A moradora Maria Verona contou sua versão sobre o aparecimento do lobisomem. “Em uma família de sete irmãos, o mais velho tem que batizar o mais novo. Quando nascem os sete, o mais velho batiza o mais novo, pra não o transformar em lobisomem. É quando vêm sete homens. Se não batiza, um deles fica lobisomem, ou o mais velho, ou o mais novo. Assim os antigos que falavam”, narrou a senhora.

Na conversa com Ana Maria, Felipe Suhre contou que, na cidade, acredita-se que existem vários lobisomens e os moradores sentem penas dos homens-lobo. Ele destacou que houve um caso em que um homem passou a noite amarrado, porque os moradores de Joanópolis desconfiavam que ele seria um lobisomem.

Um dos relatos mais impressionantes e comentados de Joanópolis diz que, uma vez, dois policiais foram chamados para atender a uma ocorrência do que aparentemente era uma briga de casal. Quando chegaram, encontraram a mulher em completo desespero e um deles espiou pela janela. Viu um homem em plena transformação virando lobisomem. O boletim de ocorrência desapareceu da delegacia e os dois policiais nunca mais quiseram tocar no assunto.

Na casa, Ana Maria Braga e Felipe Suhre experimentaram a receita da galinhada do lobisomem. “Experimente sem riscos, já que você não é o sétimo filho”, disse Ana ao repórter. A apresentadora ainda informou que o Louro José não vai comer a galinhada porque ele tem muito medo lobisomem.

Já o câmera se deu mal com a iguaria. Ele, que havia experimentado o prato escondido, começou a ter estranhos sintomas e seu corpo foi tomado por uma pelugem pouco comum. Esta foi uma brincadeira da produção do programa com os telespectadores.




Clique aqui para aprender a fazer a galinhada do lobisomem


ingredientes


  • 1 kg de frango cortado em pedaços pequenos (não usar o peito)
  • 2 cebolas médias picadas
  • 3 dentes de alho picados
  • suco de 1 limão
  • 2 tabletes caldo de galinha caipira
  • 1 pitada de açafrão
  • pimenta do reino moída e sal a gosto
  • 4 colheres (sopa) de óleo
  • 1 colher (sobremesa cheia) de açúcar
  • 3 tomates médios picados
  • ½ pimentão verde picado
  • 2 copos (tipo americano) de arroz
  • 3 ½ copos (tipo americano) de água fervente
  • 1 xícara (chá) de cheiro verde picado

modo de preparo


1°- Numa tigela coloque 1 kg de frango cortado em pedaços pequenos (não usar o peito), 2 cebolas médias picadas, 3 dentes de alho picados, suco de 1 limão, 2 tabletes caldo de galinha caipira, 1 pitada de açafrão, pimenta do reino moída e sal a gosto, misture e deixe marinando por +/- 2 h.
2°- Coloque numa panela grande 4 colheres (sopa) de óleo e 1 colher (sobremesa cheia) de açúcar e leve ao fogo médio até o açúcar caramelizar. Adicione os pedaços de frango (já temperados) e frite bem até que fiquem dourados. Retire os pedaços de frango da panela e escorra o excesso de óleo. Coloque os pedaços de frango na mesma panela e adicione 3 tomates médios picados e ½ pimentão verde picado e refogue. Acrescente 2 copos (tipo americano) de arroz e 3 ½ copos (tipo americano) de água fervente, misture e, se necessário, adicione mais sal.
3°- Quando a água secar e o arroz estiver cozido desligue o fogo, salpique 1 xícara (chá) de cheiro verde picado, misture e sirva em seguida decorado com ovos cozidos cortados em 4 partes

Preços para conhecer Joanópolis:

Passagem de ônibus saindo de São Paulo - R$ 24;

Pousadas - Preços entre R$ 70 e R$ 100;

Alimentação - R$ 23 por refeição (em média);

Ponto Turístico: Cachoeira dos Pretos - 154 metros de queda de água.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ATENÇÃO LOBISOMENS - HOJE O BICHO VAI PEGAR!!!

SEXTA FEIRA TREZE. O receio com a Sexta-feira Treze têm seus motivos e origens, de acordo com o pesquisador Mommsen muito antes de Cristo na Roma Antiga, nenhum Decreto era assinado no dia 13. Hesíodo, no século VII a.C. aconselhava que nada deveria ser plantado nos dias 13. Segundo Elifas Levi o antigo símbolo israelita relativo a morte era o treze, devido ao desdobramento da família de Josef em duas tribos, formando assim 13 tribos, achavam-se nesta ocasião treze convivas na primeira Páscoa Israelita, na terra prometida, isto é, treze tribos na partilha da seara de Canaã. Uma dessas tribos foi exterminada e foi a de Benjamin o mais moço dos filhos de Jacó. Daí veio a tradição que quando se acham treze à mesa o mais moço deve morrer muito cedo. Outros acreditam que quem sair primeiro morrerá logo. Dizem ainda que Eva ofereceu a maçã a Adão na sexta-feira, e o dilúvio começou no mesmo dia. Coincidentemente na Santa Ceia sentaram-se à mesa além de Cristo, doze apóstolos, um deles saiu para cometer traição e depois se suicidou.  Acredita-se que Jesus foi crucificado numa sexta-feira treze. Juntando com as superstições romanas, judaicas e cristãs o dia foi ganhando fama de aziago. No dia 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira.  a Ordem dos Templários, uma das mais poderosas da Cristandade foi declarada ilegal e acusada de heresia pelo rei Filipe IV de França. Para piorar a situação as tropas do Rei Dom Sebastião Rei de Portugal foi dizimada em Alcácer Quibir em 13 de agosto. Entre os nórdicos contam que num  banquete doze deuses foram convidados e Loki (espírito do mal e da discórdia), apareceu sem ser chamado ocasionando uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses; por isso não se reuniam jamais treze pessoas numa mesa.  Na Europa este número era tão azarado que muitos hotéis e navios não tinham quarto com este número, existia o 12 e o 12-A e depois o 14, mesmo aviões chegaram a ter suas poltronas numeradas sem o referido número. De acordo com o historiador Will Durant no livro Nossa Herança Oriental (História da Civilização I 1963), “o ato de contar nasceu dos dedos e daí o sistema decimal. Quando a idéia do “doze” apareceu, esse número tornou-se  favorito porque era agradavelmente divisível por cinco dos primeiros seis dígitos – e nasceu o sistema duodecimal  que obstinadamente sobrevive nas medidas inglesas: doze meses para o ano, doze dinheiros no xelim, doze unidades na dúzia, doze dúzias na grosa, doze polegadas no pé.  Já o  “treze” se recusava a ser dividido e tornou-se  mal visto para sempre”.Outros acreditam que o próprio número é remédio para ele mesmo, tanto que muitos amuletos são gravados com o 13 (anéis, figas, pulseiras). Pessoas nascidas no dia treze, são consideradas pessoas de sorte, todavia, quando alguém é meio fora do normal, dizem que o sujeito é treze.  A questão de sorte e azar é muito relativa, por exemplo,  Colombo saiu do porto de Palos para descobrir as Américas numa sexta-feira treze de agosto, ele teve sorte em descobrir o novo continente, porém este fato foi o grande azar dos índios das Américas. Para ajudar será LUA CHEIA – ocasião propícia para os lobisomens, bruxas e outras assombrações se transformarem na PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO ANO BISSEXTO E LUA CHEIA, muita gente estará virada pra lua, será de lua ou no mundo da lua, ficará aluado. Quanto ao bissexto também tido como aziago falarei em outra ocasião. Para cortar o azar da sexta-feira treze deve-se levantar com o pé direito, somente sair de casa pela porta dos fundos, usar roupas brancas, colocar um galhinho de arruda na orelha e bater na madeira três vezes. 
 Boa Sorte!!!!!!!

Prof. Valter Cassalho
COMISSÃO PAULISTA DE FOLCLORE
DIRETO DA CAPITAL DO LOBISOMEM
JOANÓPOLIS-SP.