JOANÓPOLIS A CAPITAL DO LOBISOMEM Dizem que, quem tem muita sorte nasce virado pra lua e Joanópolis parece ser uma destas cidades em que a lua dá muita sorte, principalmente a lua cheia, pois é nela que o lobisomem costuma aparecer. Temido no passado, o lobisomem joanopolense passou por nova metamorfose, deixou de ser amaldiçoado para dar sorte, de mau passou a brejeiro e de temido passou a ser amigo.
CIDADE DO INTERIOR PAULISTA aposta no TURISMO DO IMAGINÁRIO !! Aproveitando um
antigo mito que vem desde a fundação da cidade em 1878 com uivos e até
fundadores tido como lobisomens, Joanópolis, pequena cidade com pouco mais de
doze mil habitantes apostou no LOBISOMEM como o
carro chefe do turismo e divulgação. Desde 1983 com o livro LOBISOMEM
ASSOMBRAÇÃO E REALIDADE que aborda esta cidade como CAPITAL DO LOBISOMEM vem
trabalhando neste sentido. Em 1998 criou-se uma associação sui-generis ou seja a
ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE LOBISOMENS, cuja diretoria já deu várias
entrevistas, participou de debates e palestras neste sentido. Segundo seus
fundadores o homem viaja em busca do imaginário e procura em outros países
Vampiros (Drácula) na Transilvânia, monstros como do Lago Ness na Escócia e no
Brasil Ets como os de Varginha e porque não os LOBISOMENS nos contrafortes da
Mantiqueira de uma pacata cidade que tem a honra de ter uma das maiores
cachoeira do Estado de São Paulo. Entre um “causo” e outro Joanópolis destaca-se
em sua região, buscando a valorização dos mitos, dos contadores de história e a
gostosa vida interiorana com histórias de assombração contada junto a um
fogão-a-lenha, tal como acontece na sede desta associação. Vários comércios tem
um boneco do Lobisomem em sua porta dando boas vindas aos turistas, chamando a
atenção e despertando a curiosidade do mais corajosos ou céticos. Vale a pena
conhecer !
Os moradores da “Capital do Lobisomem”, como é conhecida Joanópolis, têm vários relatos de vizinhos e conhecidos que sumiram misteriosamente e que todos apontavam como sendo por culpa do lobisomem. O historiador Walter Cassalho contou como acontece o fenômeno: “Para você virar lobisomem, você tem que achar uma encruzilhada para se transformar, ou achar uma santa cruz”.
