quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O PATRONO DA ESCOLA E DA CIDADE


  
 João Ernesto Figueiredo, nasceu em 15 de agosto de 1863, no então bairro do Curralinho pertencente a Santo Antonio da Cachoeira (Piracaia), filho dos fundadores de Joanópólis Luiz Antonio Figueiredo e Maria Escolástica de Ornellas.  Cursou o primário na sede municipal de Santo Antonio  e  mas tarde foi estudar no Colégio José Guilherme em Bragança Paulista, ocasião que em 1877 interrompeu seus estudos aos quatorze anos, devido a morte de sua mãe, vindo a residir com seu pai em Curralinho, auxiliando no controle da Fazenda e plantio do café.
Casou mais tarde em Piracaia com Eufrosina Ramos, filha de João Ramos e de Floriza Godoy, tendo ao todo o casal quatorze filhos: Julieta, Horacio,  Luiz,  Nestor,  José,  Alice, Isolina,  Clovis,  Acácio,  João,  Conceição,  Lourdes,  Zenaide e Odete.
Tornou-se um grande líder político, fundando o Partido Republicano juntamente com seu cunhado Anselmo Caparica, trabalharam juntos em questões como a abolição da escravatura, vinda de imigrantes para região, republicanismo, fundação de Lojas Maçônicas, sendo ambos membros da loja em Bragança Paulista e ele fundador da Loja “Moral e Liberdade” em Joanópolis.  Adquiriu patente de Tenente Coronel e mais tarde de Coronel com a  Proclamação da República. 
Lutou para elevação de bairro a distrito e mais tarde (1895) a município de São João do Curralinho bem como sua instalação  em 21/8/1896 com a exigência da construção da Cadeia Pública e Paço Municipal.  Fez várias doações de terras e dinheiro para o bem do novo município em especial para a construção da Escola Municipal que mais tarde levaria o seu nome.
Incentivou a plantação do café, comprou a primeira máquina a vapor de beneficiá-lo, criou laços políticos e de amizades liderando o novo município por décadas.  Auxiliou muitas pessoas durante as crises do café e já adoentado e velho foi residir na Capital do Estado para tratamento de saúde e ficar mais próximo de seus filhos. Querido por todos, em especial pelo seu bom humor e carisma despediu-se deste mundo em 1939 aos setenta e seis anos de idade, recebendo tanto em vida quanto após sua morte inúmeras homenagens e até hoje lembrado com carinho por todos que amam ou vivem em Joanópolis.


Valter Cassalho - (Obs- direitos reservados – não pode ser publicado em blog ou jornal de Joanópolis sem autorização do autor).


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